Se levarmos ao extremo a definição de “interface”, este será algo que estimula TODOS os nossos sentidos, inclusivé o olfacto.
Já se fazem experiências com interfaces que libertam cheiros, com o intuito de aumentar a memorização de experiências com os mesmos. Dan Maynes-Amizande da Universidade de Stanford introduziu-me no conceito de EUI – Edible User Interface – é da opinião que os interfaces não devem ser construídos apenas para um uso imediato ou para se saborear – como é o caso… – mas, acima de tudo, para fazer com que a informação perdure mais na nossa memória.
Isso acontece ao disponibilizarmos estimulos visuais, sonoros, gostativos e outros na altura da aprendizagem do uso do interface, perdurando na memória do utilizador a associação entre sabores e informação durante muito mais tempo.