Recentemente dei com um artigo da eMarketeer que apresentava números sobre as principais motivações dos utilizadores ao fazerem like numa página de uma marca no Facebook nos EUA.

Os resultados são interessantes, pelo menos para mim, porque se analisarmos a conjuntura económica adversa conjugada com a avalanche de negócios online de compras em grupo, vemos que o comportamento online dos utilizadores das redes sociais está a mudar. O que eles procuram é:

  • 1) Ter dicas de outros clientes. (Para escolherem melhor na hora de comprar)
  • 2) possuir uma relação directa com a marca. (Para poderem ser atendidos de forma personalizada)
  • 3) querem estar associados publicamente à marca. (Porque têm orgulho nela)

Ou seja, aquela ideia estafada – e que servia de motor até há pouco tempo para o crescimento do número de fãs de uma página – que era o das marcas oferecerem descontos, prémios, etc aos seus seguidores, está a ficar “démodé”.

Toda esta conversa faz-me lembrar a página de Facebook em Portugal que tem tido o crescimento mais rápido de fãs (segundo dados do Social Bakers, têm tido 417 novos fãs por dia a adicionar aos mais de meio milhão no total), chama-se Descobrir Portugal, e desde que sou fã da página ela tem-me proporcionado diariamente – e várias vezes ao dia – pequenos momentos de prazer/sonho, de cada vez que publica fotos do nosso Portugal profundo, de uma aldeia perdida na serra da Estrela até à mais linda praia da Costa Vicentina.

O que ela proporciona aos seus fãs que passam os dias a trabalhar em escritórios fechados, é mostrar que existe um Portugal imenso de paisagens, pessoas, gastronomia e viagens para conhecer.

Afinal, ter bons conteúdos e ser atencioso com os fãs é cada vez mais a fórmula para ter uma legião de seguidores apaixonados.

Porque é que isto me interessa: Porque na equipa em que trabalho, somos defensores de Grandes Conteúdos e amamos grandes experiências digitais de marca, daquelas que nos marcam e nos fazem ir divulgar pelos nossos amigos.

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